Continente coberto por uma extensa camada de gelo, com 14.108.000 km², localizado abaixo dos 60° ao sul da Linha do Equador, com rara incidência solar. Não há atividades humanas na Antártica, a não ser expedições de pesquisa. A menor temperatura registrada na história foi na estação de Vostok, com -89,2°C, em 21 de julho de 1983. No verão, a temperatura alcança 0°C.
O Tratado da Antártica, que entrou em 1961, delibera que nenhum país pode ter o controle do continente, além de prezar pelo uso pacífico de seu território, pela proibição de testes nucleares e despejo de lixo radioativo. No entanto, os países podem ter bases de pesquisa (Brasil, Argentina, França, Noruega, Chile, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, como exemplos). Desde 1984, o Brasil tem uma base, no norte da Península Antártica, a Base Comandante Ferraz.
É cercada pelos oceanos Pacífico, Atlântico e Ìndico, além de abrigar o Polo Sul Geográfico. Os principais elementos da fauna são o pinguim, a baleia, a foca e diversas espécies de peixes, além do krill, crustáceo de grande valia para a alimentação dos animais do continente.
Entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, foi realizada uma grande expedição em torno da Antártica, com a finalidade de ampliar os estudos sobre o continente, sobre as mudanças climáticas que vem acontecendo nas últimas décadas, além de coletas de materiais para fins científicos. A iniciativa foi um parceria da Rússia com o Brasil, através de um navio quebra-gelo, com a presença de pesquisadores, como os professores gaúchos Jefferson Simões e Francisco Eliseu Aquino, ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).