Recursos usados pelo orador (ou escritor) aos quais ele pode aplicar ao texto visando um determinado efeito na interpretação
do ouvinte (ou leitor). Relacionam-se com aspectos semânticos, fonológicos ou sintáticos das palavras afetadas e são recursos da Língua Portuguesa que possibilitam criar novos significados e tornar a comunicação mais expressiva e com sentidos interessantes.
As figuras de linguagem mais comuns são:
* Antítese (representa oposição, antônimo): “A morte é o inimigo da vida.”;
* Hipérbole (representa exagero): “Faz séculos que ela não vem aqui.”;
* Anáfora (representa repetição): “Minha pessoa, minha roupa, minha alma.”;
* Gradação (representa uma sequência): “Entrou, observou e saiu.”;
* Metáfora (representa um sentido conotativo, figurado, diferente do tradicional ou exato): “Ela salvou o meu emprego.”;
* Elipse (representa omissão): “Fomos pra casa.”:
* Pleonasmo (representa redundância, repetição da ideia óbvia: “Entre para dentro.”;
* Assíndeto (não tem conjunção): “Chegou, almoçou.”;
* Polissíndeto (tem conjunção): “Chegou e almoçou.”;
* Onomatopeia (representa sons): “- Toc, toc! – Acho que alguém bateu à porta.”;
* Eufemismo (representa a suavização de um termo pesado e ou ofensivo): “Ele subtraiu o dinheiro da mãe.”;
* Ironia (representa sarcasmo): “Que coisa linda, chegando em casa bêbado de manhã, né?.”;
* Personificação (representação de humanização dos seres): “As árvores dançam no vento.”;
* Hipérbato (representa inversão): “Avizinha-se a tormenta:”;
* Metonímia (representa troca – um termo no lugar do outro, com estreita afinidade ou relação de sentido entre as frases): “Gosto de ler Erico Veríssimo.”.